
Do You Feel Like I Do?
(Frampton)
Woke up this morning with a wine glass in my hand
Whose wine, what wine, where the hell did I dine?
Must have been a dream I don't believe where I've been
Come on. Let's do it again?
Do you, you feel like I do?
Do you, you feel like I do?
My friend got busted just the other day
They said don't walk, don't walk, don't walk away
He drove into a taxi bent the boot hit the back
Had to play some music otherwise he'd crack
Do you, you feel like I do?
Do you, you feel like I do?
Do you, you feel like I do?
Do you, you feel like I do?
Champagne for breakfast and a sherman in my hand
bitch top, bitch tails - never fails
Must have been a dream I don't believe where I've been
Come on. You wanna do it again?
Do you, you feel like I do?
Do you, you feel like I do?
Vamos à andança...
Não sou dos maiores fãs de gravações ao vivo. A qualidade muitas vezes não é das melhores, a platéia muitas vezes abafa a voz do vocalista e, pior ainda, quando este decide não cantar e deixar a letra à cargo do pessoal. Mas uma vez um amigo de opinião contrária à minha disse que preferia esse tipo de gravação pois gostava de sentir a emoção do público ali presente. O argumento dele é extremamente válido, e é um dos motivos que me faz adorar essa versão de Do You Feel Like I Do. Primeiro que a qualidade da gravação - assim como do álbum inteiro - é excelente. E segundo é que a reação do público à cada viajada na guitarra de Frampton nessa instrumentação delirante de uns 5 minutos é incrível. Eles vibram e se encantam como os mais sinceros fãs. Destaque quando Frampton começa à utilziar o Talk Box - sensacional. Mas o momento de maior emoção é quando ele diz, em meio à distorção da guitarra um elétrico "Do you feel like I do-oo?". A galera vai à loucura, como eu iria caso estivesse ali vendo aquele mestre. Além da maestria de Peter, outro destaque na instrumentação é o baixista Alan Spenner mandando ver na base excelente. Esse "meio tempo" em que a banda brinca à vontade permeada pelos acordes de Frampton é indescritível, uma viagem absurda sensacional. Ela termina com uma elevação intrumental onde o teclado vai preparando a virada e traz mais um solo de Peter Frampton. Não... Na verdade não é mais um solo. É o solo. Um dos mais inspiradores solos que já ouvi na vida, quase que empatado com Alive, do Pearl Jam e que encerra essa obra de arte com chave de ouro. Garanto que todos ali presentes nunca mais se sentiram iguais de novo ;)
Nunca ouviu?
Agora você se sentira igual eu. Escute:
Nenhum comentário:
Postar um comentário